Verter Amor...


"Para ser um indivíduo, a pessoa deve se libertar de todos os ídolos, todas as projeções.

Para ser um indivíduo, a pessoa deve viver em insegurança, sem qualquer armadura. Ela deve ser vulnerável, sem qualquer proteção; deve viver perigosamente.
Pelo fato de ter medo, você cria um Deus. Seu Deus surgiu do medo.
E o Deus real nunca surge do medo. De onde surge o Deus real? O Deus real surge do Amor. E o falso do medo.

Lembre-se: sempre que rezar por medo, sua oração é falsa, espúria, uma perda completa de tempo. Quando você rezar por amor, sua oração é verdadeira.
Só o amor é verdade.

Mas a diferença deve ser entendida. Ao rezar por medo, você está pedindo para algum Deus, em algum lugar do céu, que lhe dê amor. Isso é implorar. (...) Uma criança quer amor, um adulto dá amor, essa é a diferença. E dos chamados adultos, nem todos são adultos. Crescer em idade não é crescimento real, enquanto crescer em consciência, é crescimento real. Crescer não significa necessariamente amadurecer, pode ser apenas uma passagem de tempo. Você pode envelhecer, não amadurecer. Você só envelhece, não fica mais sábio.(...)

Quando você é adulto, maduro, começa a dar amor, a compartilhar amor...(...) Quando você é imaturo é mendigo, o amor maduro, adulto, é um rei.
A partir do medo é que você cria um Deus que é imaturo, tão imaturo quanto você.

Por amor, você começa a ver Deus. O amor lhe dá olhos para ver que esta existência inteira está cheia de divindade. Então você não chama Deus de nome nenhum;
Lao Tsé diz: Eu não sei o seu nome, portanto chama-lo-ei Tao. Mas isso é só para indicar. Eu não sei o seu nome.
A religiosidade não tem nome, nenhuma limitação. Onde quer que verta seu amor, você descobrirá isso. Verta seu amor em uma árvore e a árvore se torna Deus. Verta seu amor em uma mulher, e a mulher é uma Deusa, verta seu amor em um homem, e o homem é um Deus.

Verta seu amor em qualquer lugar e de repente o amor torna isso possível, o amor cria o milagre, e Deus é descoberto.
Verter amor é uma forma de descobrir Deus."
Osho em A Revolução, conversas sobre Kabir
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A existência nos convida a todo instante ao encantamento, ao deslumbramento, a admiração. Viver no amor, é viver permanentemente em estado de Graça, de Gratidão, Liberdade, Entrega, Abandono, e de Confiança Total....quando digo Total, é Total MESMO !!
Se estamos centrados em nossa consciência, somos capazer de enxergar a inteireza da existência, de forma simples e perfeita em si mesma.
Cada cena, cada instante são na verdade, janelas para o Todo manifesto.
Somos o Todo. Tudo é o Todo. E não há nem tem como haver qualquer separação.
Um Deus verdadeiro só pode ser um Deus Total. E Total inclui tudo, seja o que for...sem preferências nem escolhas...em absoluto e transbordante AMOR...
Lilian

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