O Sexo meditativo - Osho


"O tantra diz que em um ato sexual profundo, você pode meditar mais facilmente que em qualquer outro estado de mente – porque esse é um êxtase natural, biológico. 

Mas o que quer que seja conhecido como ato sexual existe em uma forma muito pervertida. Assim, sempre que essas coisas são ditas, você se sente 
desconfortável, porque tudo o que você conheceu em nome do sexo não é sexo. 

É apenas uma sombra, porque toda a sociedade cultivou a sua mente contra o sexo.
Todo mundo é reprimido; desse modo, o sexo natural é impossível. E sempre que você está em um ato sexual, um sentimento profundo de culpa está sempre presente. 

Esse sentimento de culpa se torna uma barreira e uma das maiores oportunidades é perdida. Você poderia tê-la usado para ir mais fundo em si mesmo. 

O tantra diz: no ato sexual seja meditativo, sinta todo o fenômeno como 
sagrado; não se sinta culpado. De preferência, sinta-se abençoado pela natureza ter-lhe dado uma fonte através da qual você pode entrar profundamente no êxtase, imediatamente. E, então, fique totalmente livre nele. 

Não reprima, não resista. Deixe a comunhão sexual tomar conta de você. Esqueça-se de si mesmo, jogue fora todas as sua inibições. Seja absolutamente natural e, então, você sentirá uma profunda música em seu corpo.
Quando ambos os corpos se tornam uma harmonia, então, você esquecerá completamente de que você existe – e, ainda assim, você existirá. 

Então, você esquecerá o “eu”: não haverá nenhum “eu”, apenas a existência brincando com a existência, um ser com o outro. E os dois se tornarão um. Não haverá pensamento: o futuro cessará e você estará no presente, naquele exato momento. Sem nenhuma culpa, sem nenhuma inibição, torne-o uma meditação e, então, o sexo é transformado. 

Então, o sexo em si se torna uma porta.
Se o sexo se tornar uma porta, pouco a
pouco o sexo deixa de ser sexual. E chega um momento em que o sexo se vai – somente o perfume permanece. Esse perfume é o amor. 

E mais tarde, até mesmo esse perfume desaparece e, então, o que permanece é o samadhi.
Osho em Tantra a Suprema Compreensão

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